As correntes migratórias para países mais desenvolvidos têm causado reações polêmicas por parte destes. Com a alegação de proteção, alguns deles têm tomado medidas restritivas ao acesso de migrantes. Tais medidas têm repercutido negativamente na comunidade internacional. Para entender as medidas e a polêmica, é preciso entender as causas e as consequências das migrações.
De forma geral, migrantes buscam melhores condições de vida. Alguns são oriundos de países que até oferecem boas condições, mas, outros, nem tanto. Muitos migrantes também são fugitivos de países em situações de grande pobreza ou de graves conflitos internos, como guerras e perseguições, e buscam, em outros países, um refúgio para refazerem suas vidas. Migrantes, nestas condições, acabam entrando em outros países sem a devida documentação legal ou sem capacitação para buscar emprego, passando a viver à margem da sociedade.
Como consequência da migração desenfreada, os migrantes podem trazer problemas para os países de destino, pois o Estado precisará dar-lhes suporte, por exemplo, em saúde, educação e saneamento. Além da questão social, o apelo à segurança, causado principalmente pela onda de terrorismo nestes países, tem contribuído para a tomada de medidas cada vez mais restritivas à migração, como a oriunda de países islâmicos.
A grande questão passa ser como balancear a necessidade de proteção interna dos países com o drama humanitário dos migrantes, principalmente dos refugiados. Os países ricos buscam protegerem-se dos problemas sociais e do terrorismo, mas, com as medidas que têm tomado, acabam virando as costas para milhares de necessitados e inocentes que buscam apenas uma oportunidade para viverem dignamente.